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Uma tentativa de entender o fenómeno do „Estado Islâmico“.
Mais uma. Mais uma vez, o presidente dos Estados Unidos mobiliza a coligação dos dispostos a entrar em campo contra ‚o mal“ (Spiegel Online). Desta vez é o grupo terrorista „Estado Islâmico“ (EI) que deve ser derrotado numa campanha de três anos, em cuja sua primeira fase a Força Aérea dos EUA vai estender os ataques aéreos à SÃria. Ao mesmo tempo, a Casa Branca exige ao Congresso a bagatela de 500 milhões de dólares, a fim de „treinar e armar rebeldes sÃrios moderados“, como informou a Reuters.
Esta abordagem faz lembrar uma fase anterior da guerra civil sÃria, quando os serviços secretos ocidentais, em comunhão Ãntima com com os despotismos fundamentalistas do golfo, como a Arábia Saudita, apoiaram a oposição sÃria, apoio a partir do qual surgiu o Estado Islâmico, além de uma variedade de outras milÃcias islamistas. E naturalmente que dentro do movimento de oposição sÃria dominam justamente facções fundamentalistas que estão em concorrência com o Estado Islâmico e lutam contra ele.
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