DE VOLTA À ESTAGFLAÇÃO?

O fim da financeirização do capitalismo parece tal e qual como o princípio
Tomasz Konicz, 15.11.2021, Tradução de Boaventura Antunes

Nas últimas semanas, surgiu uma grande febre retro na imprensa empresarial. Face ao rápido aumento da inflação e a uma perspectiva económica assim-assim, estão a ser cada vez mais evocadas as memórias do período de estagflação nos anos 70, (1) quando o crescimento económico anémico, as frequentes recessões, o rápido aumento do desemprego maciço e por vezes a inflação de dois dígitos marcaram o fim da fase de prosperidade do pós-guerra nos centros do sistema mundial. O termo estagflação – uma palavra formada a partir das palavras estagnação e inflação – foi popularizado precisamente durante este período de crise, que de certo modo abriu o caminho para o neoliberalismo.
Em Setembro, a inflação na República Federal da Alemanha foi de 4,1%, ligeiramente acima da média europeia de 3,4%, principalmente devido ao fim do corte temporário do IVA, que deveria apoiar a procura de massas durante o surto pandémico. (2) Apenas um mês mais tarde, a inflação já atingia 4,5%, com previsões duma taxa de inflação de 5% até ao final do ano. (3) Nos EUA, por outro lado, a inflação – medida na chamada inflação no consumidor – acelerou de 5,3% em Agosto para 5,4% em Setembro. Em Outubro já era de 6,2%. Este é o valor mais elevado em 30 anos. (4) Para o grupo dos maiores países industrializados e emergentes, os países do G-20, a OCDE assume uma taxa de inflação de 4,5% no final de 2021. (5)

Ao mesmo tempo, as previsões de crescimento para este ano estão a ser reduzidas em muitas áreas económicas importantes – apesar dos enormes pacotes de estímulo económico nos EUA e na UE: Na Alemanha, o Instituto Ifo baixou a sua previsão para este ano de 3,3 para 2,5%. (6) De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o produto nacional bruto (PIB) dos Estados Unidos deverá crescer apenas 6% este ano em vez de 7% (apesar de um défice orçamental de 13% do PIB!). A China, cuja bolha imobiliária, que actua como motor económico, está em sério risco de rebentar, pode esperar um crescimento de 7,8% de acordo com as últimas previsões bancárias – originalmente era de 8,2%. (7)
Em meados de Outubro, o FMI reviu as suas perspectivas de crescimento global para 2021 de 6% para 5,9%, sendo importante ter presente que muitos programas de estímulo económico ainda estão em curso, novas medidas estão a ser discutidas (EUA) ou estão apenas a ser implementadas (Zona Euro) e os bancos centrais continuam a imprimir dinheiro em grande escala. Diz-se que as medidas de crise dos Estados Unidos, só por si, equivalem a dez vezes a soma gasta após o rebentamento da bolha imobiliária em 2008. (8 ) A situação é semelhante no caso da RFA, Japão, França e Grã-Bretanha. (9) Há muito que o Estado se tornou – por necessidade – um actor económico central também no Ocidente neoliberal, cujas gigantescas medidas de estímulo económico, (10) que ultrapassam de longe todos os programas de crise do surto de crise de 2007-09, estão a ter efeitos cada vez mais fracos. As montanhas da dívida estão a crescer cada vez mais depressa, a inflação está a ganhar força e a esfera financeira inflacionada está a tornar-se cada vez mais instável – obviamente que se esgotaram as medidas com as quais os decisores políticos combateram os anteriores surtos de crise.
Uma economia a arrefecer com inflação em rápido crescimento – os paralelos com os anos 70 são reforçados pelos actuais estrangulamentos no abastecimento e pela explosão dos preços de muitos produtos intermédios, matérias-primas e combustíveis fósseis, (11) que evocam memórias do choque dos preços do petróleo de 1973, quando a OPEP cortou a sua produção em resposta à Guerra do Yom Kippur. No entanto, o actual surto inflacionário parece estar a ser impulsionado com muito mais força por tais factores „externos“, por um fornecimento insuficiente de matérias-primas e de fontes de energia do que nos anos 70, quando as consequências do boicote ao abastecimento da OPEP puderam ser atenuadas por investimentos na produção petrolífera ocidental (Mar do Norte, Golfo do México).

Interacção do limite interno e externo do capital

A inflação actual é de facto impulsionada por uma interacção espantosamente próxima do limite interno e externo do capital (ver também: Três tipos de inflação) (12). Uma economia mundial capitalista a funcionar a crédito, sobreendividada e sem um novo regime de acumulação devido aos constantes avanços da produtividade mediados pela concorrência, está cada vez mais a enfrentar seus limites ecológicos, na sua compulsão de valorização financiada pela dívida.

A nova escassez de recursos, incluindo estrangulamentos no abastecimento, não resulta só da sobrecarga relacionada com a pandemia das infra-estruturas em dificuldades em muitos países capitalistas centrais, depois de terem sido sistematicamente subfinanciadas ou mesmo privatizadas durante as décadas neoliberais. Além disso, existe uma procura sempre crescente da máquina de valorização capitalista global, que queima grandes quantidades de recursos em projectos piramidais especulativos – tais como absurdas bolhas imobiliárias, actualmente na China e anteriormente nos EUA e na Europa. A construção de imóveis para fins especulativos, financiada pela dívida e tremendamente intensiva em matéria-prima e energia, imóveis que ficam em grande parte vazios e são demolidos após as explosões da bolha, é actualmente o motor económico mais importante da China capitalista estatal – e o mesmo aconteceu com o boom imobiliário nos EUA, onde bairros suburbanos inteiros foram demolidos após o seu fim, embora os sem-abrigo tenham atingido máximos históricos.

A fome cada vez maior de recursos de dinheiro funcionando como capital, que deve tornar-se mais dinheiro através da produção de mercadorias, não só está a aumentar a procura de muitas matérias-primas fósseis tradicionais – como o carvão, que é prejudicial ao clima – mas também as matérias-primas necessárias para uma transformação ecológica estão em grande procura, surgindo estrangulamentos e lacunas na oferta. (13) Além disso, as consequências das alterações climáticas já estão a provocar o colapso da oferta e o aumento da procura: O Brasil, por exemplo, está a ter de importar mais combustíveis fósseis à medida que uma seca prolongada encerra cada vez mais as centrais hidroeléctricas do país, enquanto a produção global de alimentos está em vias de ficar sob pressão devido a distorções climáticas crescentes.

Não só a infra-estrutura do capitalismo tardio já está a funcionar no seu limite no início da crise climática, como em vários sectores da economia há também uma crescente ansiedade pelo investimento de capital, que muitas vezes se retrai, mesmo perante uma manifesta escassez de bens, devido à falta de um regime de acumulação e aos enormes custos envolvidos na criação de novos locais de produção. Um caso exemplar é a indústria de TI onde, apesar dos estrangulamentos duradouros no fornecimento, as principais corporações agem com extrema cautela na construção de novas fábricas, de modo a não ficarem sentadas sobre ruínas de investimento na próxima queda. Para poder produzir no estado da arte mundial, são necessários investimentos de milhares de milhões em cada local. As fábricas para a produção de chips levam anos a construir, explicou um elemento do interior da indústria, sendo também „muito maiores e muito mais caras“ do que antes. (14)

A interacção entre o limite interno e limite externo do capital é assim expressa na permanente e crescente fome de recursos de uma economia mundial capitalista que só pode manter a sua compulsão ao crescimento através da impressão massiva de dinheiro, dum sector financeiro em proliferação e de montanhas de dívida em constante crescimento, com a infra-estrutura social em declínio esmagada pelas consequências da crise incipiente do clima e dos recursos.
Retrospecção: Da estagflação ao neoliberalismo

Apesar de todas as diferenças de grau, os paralelos entre o período de estagflação dos anos 70 e a actual onda de inflação são inequívocos. Mas existe também uma ligação causal entre este período de crise e o sistema neoliberal, agora em erosão, que conseguiu estabelecer-se precisamente em reacção à estagflação. A constelação de crise específica do período de estagflação formou a base, por assim dizer, para o avanço social global do neoliberalismo – simplesmente porque o keynesianismo falhara por causa da estagflação. A estagflação foi o pântano de crise do qual saiu a rastejar o neoliberalismo que agora – após umas boas quatro décadas – parece estar no fim.

A crise petrolífera dos anos 70 foi apenas um factor periférico na formação do longo período de estagflação, que teve a sua causa central no final do longo boom pós-guerra apoiado pela indústria automóvel e pelo modo de produção „fordista“. Os mercados que surgiram após a guerra no decurso da „automobilização“ (Robert Kurz) do capitalismo foram abertos na década de 1970, a concorrência aumentou, enquanto o consequente aumento das tendências para a automatização da produção levou a um rápido aumento do desemprego. Esta combinação de aperto dos mercados e queda da procura provocou o colapso da taxa de lucro nas indústrias produtoras de mercadorias na década de 1970.

O sistema mundial, caracterizado pela política económica keynesiana e pelos métodos de produção fordistas, viu-se assim numa crise fundamental nos anos 70, que resultou do esgotamento da „expansão interna“ no quadro do regime de acumulação fordista e da queda da taxa de lucro, e levou a tendências inconfundíveis para a estagnação, incluindo o surgimento do desemprego em massa. (Ver também: O Fim da „Idade de Ouro“ do Capitalismo e a Ascensão do Neoliberalismo) (15).

A política económica keynesiana então hegemónica falhou porque reagiu às quedas económicas resultantes do fim do fordismo da forma habitual, com programas de estímulo económico, que apenas funcionaram como sol de pouca dura e alimentaram a inflação. Do mesmo modo, as crescentes lutas sindicais da época simplesmente desencadearam uma espiral de preços-salários e alimentaram ainda mais a inflação. O neoliberalismo conseguiu eliminar os sindicatos nos EUA e na Grã-Bretanha tão rapidamente nos anos 80 precisamente porque o público estava bem consciente desta ligação (e, além disso, este episódio ilustra muito bem a incapacidade do redutor pensamento social-democrata da luta de classes para compreender as causas da crise e, em última análise, para defender eficazmente até os seus próprios interesses endocapitalistas do capital variável, ou seja, da classe trabalhadora).

Consequentemente, o período de estagflação resultou decisivamente da desproporção crescente entre a estagnação da valorização real do capital na produção fordista de mercadorias e o crescimento monetário sob a forma de salários mais elevados (espiral salários-preços) e despesa de estímulo abrangente por parte dos Estados. A incapacidade do keynesianismo para enfrentar este período de crise abriu a oportunidade para que o neoliberalismo se erguesse como a nova ortodoxia económica.

O que o neoliberalismo conseguiu a partir dos anos 80 parece absurdo à primeira vista: Reagan e Thatcher conseguiram nos EUA e na Grã-Bretanha dar cabo dos sindicatos – que foram culpados pela inflação – e congelar os salários reais durante décadas. Além disso, a inflação foi rapidamente contida nos EUA por uma política de taxas de juro extremamente elevadas („choque Volcker“), o que desencadeou recessões nos centros e conduziu a periferia a uma grave crise de dívida.

E no entanto, a partir da segunda metade da década de 1980, pode notar-se uma certa estabilização do neoliberalismo nos centros (à custa dos primeiros colapsos na periferia endividada). Com base na abolição do padrão ouro durante a Guerra do Vietname, a fase de taxas de juro elevadas do início dos anos 80, que foi utilizada para combater a inflação, foi também a ignição inicial para a financeirização do capitalismo. As elevadas taxas de juro, que por vezes subiram a 18%, atraíram capital em busca de investimento para os mercados financeiros dos EUA, que se expandiram rapidamente e se tornaram o factor económico dominante – enquanto murchava a produção de mercadorias na cintura de ferrugem americana (rust belt). Os Estados Unidos evoluíram de „fábrica do mundo“ para „centro financeiro do mundo“, sendo precisamente a posição do dólar americano como moeda de reserva mundial que tornou possível esta transformação.

Em última análise, este capitalismo neoliberal, baseado no mercado financeiro, assentava na dinâmica da dívida – tornada possível pela produção de capital fictício na esfera financeira – em que a dívida global tem vindo a aumentar mais rapidamente do que a produção económica mundial desde os anos 80. Trata-se, afinal, duma antecipação na esfera financeira da valorização futura do capital, que tem de ser protelada cada vez mais no futuro. Isto também deixa claro por que razão, apesar da estagnação dos níveis salariais e do aumento da produtividade, não houve uma crise fundamental de sobreprodução nos EUA, mas sim um longo período de retoma nos anos 90 sob Clinton. (16) A retoma foi financiada a crédito – graças ao dólar como moeda de reserva mundial – através dos mercados financeiros em rápida expansão, que produziram a primeira bolha global no final dos anos 90 com a bolha dot-com, a qual colapsou em 2000.

A armadilha da crise

A simulação neoliberal de um regime de acumulação na esfera financeira baseou-se assim numa montanha global de dívida que tem vindo a crescer constantemente desde a década de 1980 e tem sido realizada desde a década de 1990 através de cada vez mais novas bolhas especulativas globais de dimensão crescente. (17) De certo modo, a globalização neoliberal impulsionada pelo mercado financeiro fugiu da estagflação para montanhas cada vez maiores de dívida e excessos especulativos, tornando o monstro financeiro global cada vez mais instável – o que produz surtos periódicos de crise que vão aumentando de força. Após a explosão da bolha da Internet em 2000, seguiu-se em 2008 o grande crash imobiliário, ao que se seguiu em 2020 o mais grave surto de crise até à data, na sequência da pandemia, que catapultou a impressão de dinheiro e a contracção de empréstimos a alturas anteriormente desconhecidas. A política financeira e monetária capitalista ao longo dos últimos 40 anos tem estado, portanto, principalmente preocupada em estabilizar a curto prazo esta torre da dívida, que tem sido impulsionada cada vez mais nos mercados financeiros, de modo a permitir a sua continuação após a crise, através de uma fuga para a frente com novos surtos especulativos – por meio de autênticas transferências de bolhas.

De facto, isto ocorre através de uma adaptação neoliberal da política de crise keynesiana, com a redução do nível das taxas de juro, a qual, contudo, não alimentou os preços das mercadorias na economia real, mas sim os preços das mercadorias do mercado financeiro na esfera financeira. Durante 40 anos, o nível das taxas de juro tem sido constantemente baixado a fim de fornecer nova liquidez aos mercados financeiros, uma e outra vez após cada turbulência, com as fases de juros baixos mais importantes a ocorrer após os episódios de crise de 2000, 2008 e 2020. (18) A partir de 2008, as taxas de juro zero já não são suficientes para financiar o sistema mundial cada vez mais endividado após um episódio de crise. Os bancos centrais começaram a comprar títulos na esfera financeira para lhe dar cada vez mais liquidez. (19) Através desta emissão monetária, que em última análise só pode atrasar o colapso do sistema financeiro mundial, os bancos centrais transformaram-se efectivamente em lixeiras de lixo tóxico dos mercados financeiros.

Com a emergência do actual surto de inflação, está a regressar, por assim dizer, a crise de estagflação não resolvida dos anos 70 (ver também: Coronavírus: Os fantasmas da crise estão de volta) (20), que o neoliberalismo conseguiu protelar através da referida torre da dívida globalizada das últimas décadas. A armadilha da crise capitalista, (21) da qual as elites funcionais neoliberais fugiram para excessos cada vez mais extremos do mercado financeiro, está agora a fechar-se: A inflação já não pode ser banida para a esfera financeira – também devido à referida interacção de crise económica e climática. A política monetária expansiva dos bancos centrais está a provocar uma subida de preços cada vez mais rápida, o que traz consigo o perigo de esta dinâmica inflacionista assumir uma vida própria e tornar-se hiperinflação – sobretudo em interacção com novos surtos de crise na esfera financeira.

Por esta razão, a Fed anunciou no início de Novembro que iria reduzir gradualmente o seu programa de compra de títulos no valor mensal de 120 mil milhões de dólares, que na realidade financia a dívida pública americana e injecta nova liquidez na esfera financeira. (22) Em cada um dos meses seguintes, as compras de títulos da dívida pública pela Fed deverão ser reduzidas em 10 mil milhões de dólares e a compra de títulos hipotecários em 5 mil milhões de dólares, até o programa expirar em meados de 2022. Especula-se que a primeira subida da taxa de juros da Fed, que poria fim à actual política de taxa de juro zero, comece também em meados de 2022. (23) Discussões semelhantes deverão surgir em breve no BCE, onde, no entanto, o processo de tomada de decisão é ainda atrasado pelos choques de interesses nacionais entre o centro monetarista alemão e a periferia sul.

Mas uma cessação dos programas de liquidez dos bancos centrais e um aumento das taxas básicas de juro ameaçam provocar recessões e crises de dívida. A dívida pública e privada nos centros do sistema mundial já subiu para 425% do PIB. (24) Esta montanha de dívida, da qual sofrem também as empresas americanas, só é sustentável a um nível de taxas de juro muito baixo, especialmente porque um aumento das taxas básicas de juro levaria a um abrandamento económico e tornaria mais difícil o serviço do passivo corrente.

A política de crise capitalista cavalgou até à morte o seu cavalo neoliberal impulsionado pelo mercado financeiro, sobre o qual tentou fugir do limite interno do capital durante mais de quatro décadas. O adiamento neoliberal parece estar a chegar ao fim, e a estagflação esquecida há décadas está a regressar numa escala muito mais alta. Pois a diferença mais importante entre a actual onda de inflação e a fase histórica de estagflação é sobretudo que já não há a saída possibilitada por um período de taxas de juro elevadas, como o iniciado a partir de 1979 pelo Presidente da Fed, Volcker.

A armadilha de crise que se abre perante a política capitalista consiste assim no facto de, inerentemente ao sistema, só poder escolher o rumo futuro da crise: Estagflação ou deflação. Deve a inflação ser combatida – ao preço de uma recessão, incluindo uma crise da dívida e a ameaça de uma espiral deflacionista, como a que devastou o Sul da Europa sob os ditames da austeridade de Schäuble? Ou devem as medidas de estímulo económico ser mantidas, juntamente com uma política monetária expansionista – mesmo ao preço de uma hiperinflação iminente? Deflação ou inflação: são apenas diferentes caminhos da crise ao longo dos quais a desvalorização irreversível do valor pode prosseguir. Ou o dinheiro é desvalorizado na sua qualidade de equivalente geral do valor (inflação), ou o processo de desvalorização toma posse do capital na sua forma de capital constante e variável, como fábricas, máquinas e pessoas dependentes do salário, que de repente se tornam economicamente „supérfluas“.

O rumo que a crise vai tomar será determinado pela política nos próximos meses.
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(1) https://www.nytimes.com/…/stocks-inflation-stagflation…
(2) https://www.manager-magazin.de/…/inflation-warum-die…
(3) https://www.spiegel.de/…/inflation-grosshandelspreise…
(4) https://www.npr.org/…/inflation-surges-to-its-highest…
(5) https://www.bbc.com/news/business-58638224
(6) https://www.br.de/…/ifo-institut-kappt…
(7) https://www.cnbc.com/…/goldman-sachs-cuts-chinas-gdp…
(8 ) https://www.wiwo.de/…/weltwirtschaft-auf…/27111376.html
(9) https://www.mckinsey.com/…/total-stimulus-for-the-covid…
(10) https://lowerclassmag.com/…/oekonomie-im-zuckerrausch…/
(11) https://www.konicz.info/?p=4566
(12) https://www.konicz.info/?p=4389 [Em Português: Três tipos de inflação, https://www.konicz.info/?p=4405]
(13) https://www.konicz.info/?p=4566
(14) https://arstechnica.com/…/why-the-chip-shortage-drags…/
(15) https://www.heise.de/…/Das-Ende-des-Goldenen-Zeitalters…
(16) https://www.heise.de/…/Explosionsartige-Ausweitung-der…
(17) https://www.businessinsider.com/baml-global-debt-has-rise…
(18) https://www.cnbc.com/…/heres-how-the-fed-sets-interest…
(19) https://research.stlouisfed.org/…/central-bank…
(20) https://lowerclassmag.com/…/corona-krisengespenster…/
(21) https://www.heise.de/…/Politik-in-der-Krisenfalle…
(22) https://www.wsws.org/en/articles/2021/11/04/fedr-n04.html
(23) https://www.cnbc.com/…/the-first-fed-rate-hike-is-now…
(24) https://www.wiwo.de/…/weltwirtschaft-auf…/27111376.html
Original “Zurück zur Stagflation?” in https://www.konicz.info/, 16.11.2021. Tradução de Boaventura Antunes
https://www.konicz.info/?p=4616

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